Rosana Stavis

o público assiste aos artistas da peça interpretando atores que tentam dar andamento aos ensaios de um espetáculo prestes a estrear. As relações caóticas estabelecidas entre os personagens da peça fictícia, no entanto, impedem que os “atores” consigam chegar a um consenso sobre o texto que ensaiam. As discussões colocam à prova as relações entre esses próprios artistas, revelando as complexidades de relacionamentos sociais, como entre homens e mulheres ou entre familiares.

A história contada na peça pode ser interpretada como uma dupla metáfora da Guerra Civil Espanhola, revelando toda a modernidade e contemporaneidade do pensamento de Camus. A peça foge do realismo, abre o horizonte cênico e dá toda a liberdade ao diretor.

fala com humor e muita poesia sobre a Tradicional Família Mineira. A montagem de 2017 foi dirigida por Gabriel Villela com o barroco que caracteriza a obra dele.

A peça conta a história de Tom, um escritor que adia tudo na vida e, aos poucos, começa a questionar sua vocação para a literatura.

Jornalistas investigativos abrem as portas das redações para mostrar os bastidores da notícia. Entre apurações, pesquisas e contatos com fontes, o profissional sabe que mais importante do que o deadline da matéria é a apresentação da verdade para o público.

Doses cavalares de rock, erotismo e reflexões políticas sobre os traumas causados pela censura durante a ditadura militar brasileira.

O dono de um hotel de primeira classe em Copacabana deve escolher seu sucessor entre seus dois melhores funcionários.

uma adaptação do conto de Miguel Sanches Neto que dá título ao livro “Hóspede Secreto”. A protagonista desta narrativa é vítima de um processo perverso que fragiliza e dilui sua identidade pessoal, confrontando-a com um mundo globalizado, repleto de hábitos e costumes sem significado para ela, diante dos quais se sente impotente e hostilizada.

Um jovem fantasiado de Henrique IV sofre um acidente e perde a razão a caminho de uma festa de Carnaval, passando a acreditar que é de fato o imperador. Mestre na crítica ao mundo, às suas aparências e convenções, Luigi Pirandello monta em Henrique IV um cômico e revelador jogo de espelhos.