Laerte Késsimos

Desenhos, pinturas, bordados e objetos criados por Laerte Késsimos em uma relação de espelhamento com a obra do artista cearense José Leonilson (1957-1993) compõem a mostra, a primeira do artista. A individual faz parte do processo de criação do espetáculo teatral "Ser José Leonilson", com estreia prevista para outubro deste ano, assim como a instalação performática "O Porto", na qual Késsimos constrói trabalhos diante do público.

Enviados para vacinar os moradores de um vilarejo remoto no Pantanal, três jovens médicos acabam isolados em uma comunidade cheia de segredos.

A trama se passa em um mundo no qual seus habitantes, ao completarem 20 anos, podem se inscrever em um processo seletivo cruel para irem para o Lado de Lá. Apenas três por cento dos inscritos são aprovados e aceitos em um mundo melhor.

Depois do trabalho, um homem casado toma um drinque em um bar e é abordado por uma garota que diz ter tido relações sexuais com ele. A partir desse encontro, a peça coloca em cena personagens ligados pela sensação de terem sido enganados pela vida.

O espetáculo aborda a violência moral por meio da história de um ascensorista que trabalha em um prédio de classe média. Neste edifício decadente, todos acham que suas próprias inquietudes são sempre as mais insuportáveis.

travesti Tereza e a atriz de pornochanchada Marlene Bréa dividem um apartamento na Praça Roosevelt. Uma delas, Tereza, é apaixonada por um ser de outra dimensão. Em determinado momento, as duas recebem a visita de René, professor de pintura de Tereza, um homem transexual, que fala sobre seu código de amor, inspirado nos códigos medievais, e revela a Tereza que ela é a escolhida para receber o seu amor.

Sete pessoas que cruzaram o país de Norte a Sul. Como aves migratórias, vieram em busca de melhores oportunidades. Da Bahia, Pernambuco, Paraíba, Ceará, Rio Grande do Norte e Maranhão para São Paulo, trilharam a rota dos milhares que, antes deles, começaram vida nova num Brasil tão diferente daquele onde nasceram – a babá, o porteiro, o pescador, a costureira, o pedreiro, o médico, a atriz.

Helena (Helena Albergaria) é uma dona de casa que resolve abrir um minimercado. Tudo vai bem até Otávio (Marat Descartes), seu marido, perder o emprego. A partir de então estranhos acontecimentos tomam conta do local, afetando o relacionamento do casal com a empregada doméstica.

Uma perseguição fantastica, onde o ladrão passa por inumeras dificuldades para escapar da policia mas não consegue

A peça tem personagens que formam um mosaico das relações não só da Roosevelt mas também do próprio Brasil de 2019, como pessoas em situação de rua, os que querem o desaparecimento dessas pessoas, moradores dos apartamentos da praça, polícia. Assim, os Satyros usam a Roosevelt como uma alegoria para os acontecimentos políticos e sociais que vêm marcando o país nos últimos anos